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O PAPEL DA FISIOTERAPIA NA BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA

  • revista eletronica puc
  • 1 de set. de 2017
  • 2 min de leitura

Vamos falar um pouco da atuação da Fisioterapia Respiratoria na Bronquiolite Viral Aguda (B.V.A).

Este texto é baseado em um artigo que li.. segue o link do artigo

http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/viewFile/2312/2811

B.V.A é uma doença inflamatória aguda do trato respiratório inferior. Ocorre principalmente nos dois primeiros anos de vida, e tem o seu pico de incidência por volta dos seis meses de idade.

A B.V.A é de causa viral que provoca infecção e obstrução das vias aéreas de pequeno calibre. O agente etiológico mais freqüente é o vírus sincicial respiratório, responsável por pelo menos 75% dos casos de hospitalização. Outros vírus causadores de BVA são parainfluenza, influenza, adenovírus, rinovírus, coronavírus e, mais recentemente descrito, o metapneumovírus humano. A BVA faz com que ocorra a obstrução parcial da luz bronquiolar que leva à hiperinsuflação, enquanto a obstrução total produz atelectasias, provocando hipoxemia, como resultado do aumento de resistência ao fluxo aéreo e das alterações nas trocas gasosas. Em conseqüência disto, ocorre um desarranjo entre ventilação e perfusão nas áreas de hiperinsuflação e atelectasia, característica principal da doença, agravando a hipoxemia e causando hipercapnia. As epidemias anuais ocorrem em todo o mundo em períodos sazonais, com início no outono e picos no inverno

As técnicas fisioterapêuticas são recomendadas quando há obstrução das vias aéreas superiores, da traquéia e dos brônquios por secreções espessas, bem como para bebês ventilados e intubados. São utilizadas com o intuito de promover desobstrução (higiene brônquica), desinsuflação pulmonar, reexpansão (nos casos de atelectasias) e posterior remoção das secreções das vias aéreas, podendo ser utilizadas isoladamente ou em combinação, considerando a necessidade de cada paciente.

Nas unidades de terapia intensiva pediátrica também podem-se utilizar: técnicas para posicionamento; aumento do fluxo expiratório (AFE) associado ou não à vibração manual; hiperinsuflação manual associada ou não à pressão expirató- ria positiva no final da expiração (expiratory positive airway pressure – EPAP); hiperinsufla- ção pulmonar, associada ou não à técnica de redirecionamento de fluxo e aspiração das vias aéreas.6,15 Os procedimentos tradicionais de higiene brônquica incluem o posicionamento do paciente para a drenagem das vias aéreas (auxiliado pela gravidade), técnicas desobstrutivas para eliminação das secreções, como a terapia expiratória manual passiva (TEMP) associada às vibrações manuais (vibrocompressões) e AFE. Além das manobras de higiene brônquica, atualmente são utilizadas técnicas para reexpansão pulmonar, como a manobra de Farley Campos ou manobra de pressão negativa, a pressão positiva expiratória (com máscara de EPAP), bem como manobras de redirecionamento de fluxo, manobras de “bag-squeezing”, isoladas ou em associação, e posterior remoção de secreções através da tosse e/ou pela aspiração traqueal (nasofaríngea).



Caso queiram mais informaçoes sobre o assunto me enviem um email que retorno pra voces



 
 
 

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Fisioterapeuta Paula Tozzo

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